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Efeitos de bochechos de clorexidina na saúde gengival
em pacientes portadores de aparelhos ortodônticos
Alfredro Gromatzky - Professor Coordenador do Curso de Especialização de Periodontia da U.S.F. (Bragança Paulista, SP)Antônio Roberto Legaspe Zanatto - Professor Ministrador do Curso de Especialização de Periodontia da U.S.F., Bragança Paulista, SP Orlando Cavezzi Junior - Cirurgião Dentista
Oswaldo Biondi Filho - Aluno do Curso de Especialização de Periodontia da U.S.F., Bragança Paulista, SP Pedro Antônio Fernandes - Professor Ministrador do Curso de Especialização de Periodontia da U.S.F., Bragança Paulista, SP Walter A. Bretz - Professor Associado, Universidade do Texas, Houston, TX
O objetivo do presente estudo foi avaliar clinicamente, durante um período de 3 meses, os efeitos de bochechos à base de clorexidina a 0,12% na saúde gengival de pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo. Os resultados obtidos foram estatisticamente significativos, comprovando a redução do sangramento papilar, no grupo que fez uso da clorexidina em forma de bochechos diários.
Concluindo, esta substância em forma de bochechos, é um agente efetivo no combate ao sangramento gengival, não havendo necessidade de prolongar o experimento alem de 60 dias.
Efeitos de Bochechos de Clorexidina na Saúde Gengival em Pacientes Portadores de Aparelhos Ortodônticos
SINOPSE
O objetivo do presente estudo foi
avaliar clinicamente, durante um período de 3 meses, os efeitos de bochechos
à base de clorexidina a 0,12% na saúde gengival de pacientes portadores de aparelho
ortodôntico fixo. Os resultados obtidos foram estatisticamente significativos,
comprovando a redução do sangramento papilar, no grupo que fez uso da clorexidina
em forma de bochechos diários.
Concluindo, esta substância em forma
de bochechos, é um agente efetivo no combate ao sangramento gengival, não havendo
necessidade de prolongar o experimento alem de 60 dias.
INTRODUÇÃO
A Ortodontia, sendo uma especialidade
da Odontologia, interessada pelo estudo do crescimento do complexo craniofacial,
do desenvolvimento da oclusão e de tratamento das anomalias dentofaciais, lança
mão, na terapia de correção e prevenção, de aparatologia específica.
Sabemos, através de estudos e pesquisas,
que a cárie dentária e a doença periodontal são infecções tratáveis e, por conseguinte,
passíveis de prevenção e controle. O controle químico da placa dental é um complemento
importante na higiene bucal, na profilaxia e na terapia das infecções dentárias.
A clorexidina é um antimicrobiano eficaz na prevenção e controle das doenças
orais, sendo recomendada e usada na prática clínica.
O objetivo deste trabalho foi o de
verificar os efeitos clínicos da clorexidina na saúde gengival, usada como um
meio coadjuvante no controle de placa dental, em pacientes que fazem uso de
aparelho ortodôntico fixo e que apresentam quadro clínico de gengivite.
REVISÃO DA LITERATURA
Sabe-se hoje que o fator etiológico
da cárie e doença periodontal é a placa bacteriana, 32,43 onde componentes
microbianos específicos estão associados com estas entidades clínicas.
Os aparelhos ortodônticos, de um modo
geral, aumentam sobremaneira o risco de manchas brancas na superfície do esmalte,
representativas de áreas de desmineralização3,4,18,36,37, além
de estimular o desenvolvimento de uma gengivite hiperplásica generalizada. 25,27,44,45,48
Isto atribui-se, principalmente, ao maior acúmulo de placa bacteriana observado
após a instalação dos aparelhos ortodônticos.19,33
Na Ortodontia, a placa bacteriana
ganha maiores proporções, devido a todo aparato instalado, o que dificulta e
compromete a habilidade do paciente em removê-la efetivamente através dos meios
mecânicos convencionais.7,19,22,47 O aparelho ortodôntico parece
ser capaz de alterar a microbiota bucal, propiciando um aumento na concentração
de Candida albicans na saliva 26, e na mucosa bucal1,
eleva o número de lactobacilos 5,8,13,40 e estreptococos do grupo
mutans 5,11,35,45 na saliva e na placa, durante o tratamento ortodôntico
ativo. Algumas substâncias químicas são capazes de auxiliar no controle químico
da placa bacteriana, diante das dificuldades encontradas pelos pacientes que
fazem uso dos aparelhos ortodônticos fixos, no controle mecânico da mesma. No
entanto, a grande meta da odontologia é selecionar substâncias químicas capazes
de não induzir a um desequilíbrio na microbiota bucal.
Inúmeras investigações 2,16,47
têm sugerido o uso de bochechos diários de clorexidina, por um determinado período,
reduzindo assim a gengivite durante o tratamento ortodôntico. A clorexidina
parece ser o mais eficiente agente na redução, tanto de placa bacteriana supragengival,
como da gengivite 6,16,17,20,21,28,30,41,42.
A clorexidina é uma biguanidina com
propriedades catiônicas. A molécula é simétrica, com 2 anéis 4 cloro-fenil e
2 grupos etano pentanicos ligados por uma cadeia central do hexametileno. Quimicamente
é classificada como digluconato de clorexidina. 6
A clorexidina foi introduzida pela
ICI (MACCLTESFIELD, England) há mais de trinta anos como um desinfectante geral
com largo espectro antibacteriano, para bactérias tanto gram positivas, como
para gram negativas.17 É uma molécula estável 30 e a quantidade
ingerida é excretada pelas vias normais sendo que uma pequena percentagem retida
no organismo não é tóxica.16 A clorexidina, quando em baixas concentrações,
provoca lixiviação de substâncias de pequeno peso molecular, como o potássio
e fósforo exercendo efeito bacteriostático. Em altas concentrações a clorexidina
é bactericida. 17,24,46
A clorexidina age através da interação
eletrostática de suas cargas positivas e negativas na parede celular da bactéria,
ocorrendo ruptura da mesma, precipitando o citoplasma e causando a morte da
bactéria. Na placa bacteriana, a clorexidina age desalojando pontes de cálcio,
o que é um fator de adesividade de microorganismos para formação de placa bacteriana,
provocando sua desarticulação e, conseqüentemente, não formação. 12,23
A clorexidina é uma substância que
possui substantividade e seu efeito residual é de aproximadamente 48 horas;
após este período a flora bacteriana retorna aos níveis preexistentes e a placa
bacteriana inicia seu curso normal de formação.29
EMILSON14, mostrou que
os estafilococos, os estreptococos do grupo mutans, Escherichia coli,
apresentavam alta susceptibilidade à clorexidina. Os Streptococcus sanguis
apresentavam susceptibilidade intermediária e cepas de Proteus, Pseudomonas
e Klebsiela, apresentavam baixa susceptibilidade. Dos anaeróbicos, os mais sensíveis
à clorexidina, foram as bactérias propiônicas e os selenomonas, e os menos afetados
foram os cocos gram negativos, semelhantes à Veillonella.
A clorexidina apresenta efeitos indesejáveis
como manchas nos dentes, na língua, perda do paladar e sensação de queimação
na língua. Esses efeitos, no entanto, podem ser solucionados através de uma
profilaxia profissional ou quando da suspensão do tratamento 9.
Revendo a literatura, com inúmeros
trabalhos sobre a clorexidina, partimos para a investigação da eficácia da substância
no controle da saúde gengival de pacientes ortodônticos.
MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa foi realizada em pacientes
procedentes da clínica do curso de especialização de Ortodontia da Escola de
Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas,
na cidade de São Paulo. A população estudada foi de 30 pacientes divididos em
2 grupos, cuja faixa etária compreendia de 12 a 18 anos. No grupo de estudo
a média de idade foi de 13,8 anos compreendendo ambos os sexos, perfazendo um
total de 20 indivíduos. No grupo controle, a média de idade foi de 13,2 anos
compreendendo ambos os sexos, perfazendo um total de 10 indivíduos. Previamente,
no início dos estudos, os pais dos pacientes foram orientados a fiscalizar os
bochechos de seus filhos diariamente. Os bochechos foram feitos 2 vezes ao dia,
da seguinte forma:
Um bochecho de 15ml de solução a base
de clorexidina (Periogard ®Colgate ) pela manhã e outro à noite, depois da higiene
oral, conforme recomendação do fabricante, baseado em estudos prévios.20,21,28,41,42
Os pacientes do grupo controle receberam
um placebo, à semelhança do produto em estudo, seguindo as mesmas recomendações.
Esta pesquisa foi realizada por um período de 3 meses, com monitorações quinzenais.
A verificação clínica de gengivite
foi feita através do índice de sangramento interproximal de EASTMAN, descrito
por CATON, G.J. e POLSON, A.M.10,38,39. O método consiste em inserir
um limpador interdental de madeira entre os dentes pela face vestibular; a conduta
de inserção é horizontal, com cuidado, inserindo e removendo por 4 vezes, sendo
que a presença ou ausência de sangramento é verificado dentro dos limites de
15 segundos. Foram realizadas 7 monitorações durante intervalo de 3 meses, e
os pacientes foram examinados quinzenalmente através do índice de sangramento
interdental de EASTMAN.
O processamento dos dados foi calculado
através do programa estatístico "Minitab 8.2 " usando se um computador
tipo PC 486DX2 66Mhz 8M Ram, onde o tratamento estatístico aplicado foi o "TEST-T-STUDENT"
para comparações pareadas e independentes, ao nível de significância de 5%.
RESULTADOS
No início do estudo, os grupos estavam
balanceados no tocante à média de sangramento papilar, uma vez que não se observaram
diferenças estatisticamente significativas entre o grupo controle e o grupo
de estudo. Ao final do terceiro mês, obtivemos resultados significativos nas
comparações pareadas no grupo de estudo (TABELA 1). Nas comparações independentes,
entre os grupos de estudo e controle, também obtivemos resultados significativos
conforme mostra a TABELA 1.
Duas semanas após o terceiro mês,
isto é, quando foram interrompidos os bochechos de clorexidina a 0,12%, observou-se
que, no grupo de estudo, a média de sangramento interpapilar manteve-se inalterada,
conforme mostra a TABELA 2.
Baseados na análise estatística e
resultados obtidos entre os grupos controle e estudo, observamos uma redução
estatisticamente significativa no grupo de estudo logo na primeira monitoração,
15 dias após a visita inicial, onde esta redução foi significativa até a 30
monitoração, isto é no 450 dia (GRÁFICO 1).
No grupo controle, a média de papilas
com sangramento não foi reduzida significativamente no decorrer do estudo (GRAFICO
2).
DISCUSSÃO
Pelo presente estudo clínico, à luz
dos resultados obtidos, podemos ter uma visão do declínio marcante da média
de papilas sangrantes logo nos primeiros quinze dias no grupo de estudo.( GRÁFICO
1). A Tabela 1 mostra uma redução estatisticamente significativa, na média das
papilas sangrantes, entre a visita inicial e após três meses de experimento.
Estes resultados encontram bases nos estudos de GJERMO, P. et al.17 e
SEGRETO, V. A. et al.41 No grupo controle, apesar dos pacientes não
terem sidos motivados em relação a higiene bucal, observa-se que ocorreu alguma
motivação pessoal por parte dos integrantes do grupo, cientes de que estavam
participando de um estudo de procedimentos de higiene bucal. Conforme demonstra
o Gráfico 2.
Os resultados da Tabela 2, revelam
que, mesmo cessado o uso dos bochechos de clorexidina a 0,12%, mantiveram-se
inalteradas as médias das papilas sangrantes do grupo de estudo por mais de
quinze dias, o que se opõe aos estudos de LÖE, H. and SCHIOTT, C.R.29
Foi observado durante o experimento
clínico que a clorexidina a 0,12%, em forma de bochechos diários, provocou alguns
efeitos adversos que restringem seu uso indiscriminado como intensa pigmentação
nos dentes, manchas no dorso da língua e em materiais restauradores conforme
verificado por LÖE et al 30 e FLOTRA et al.15 Observou-se
ainda aparência de ligeira oxidação em bandas e brackets, a perda de gustação,
gosto amargo, e um caso de ardência na mucosa jugal. Não foi observado durante
o experimento clínico nenhum caso de reação alérgica ao produto. Os efeitos
adversos puderam ser solucionados através de uma profilaxia profissional e suspensão
do tratamento.46
CONCLUSÃO
A análise dos resultados permite elaborar
as seguintes conclusões:
1- Digluconato de clorexidina a 0,12%,
usado por um período de 3 meses, em forma de bochechos, reduziu significativamente
o sangramento papilar no grupo de estudo, o que não se observou no grupo controle.
2- Não haveria necessidade de extender
o experimento clínico além de 60 dias, pois a maximização dos benefícios proporcionados
pelo uso de bochechos de clorexidina no grupo de estudo se deu no 45o dia.
TABELA 1
Efeitos de bochechos* de clorexidina
na manutenção da saúde gengival # em pacientes
ortodônticos.
TABELA 2
Efeitos observados após o período de estudo de bochechos* de clorexidina na
manutenção
da saúde gengival# em pacientes ortodônticos
GRÁFICO 1
EFEITOS DE BOCHECHOS DE CLOREXIDINA NA MANUTENÇÃO DA SAÚDE GENGIVAL DE PACIENTES
ORTODÔNTICOS
1
Monitoração
|
2
Monitoração
|
3
Monitoração |
4
Monitoração |
10,05%
|
3,05% |
0,9% |
0,3% |
0 dias
|
15 dias |
30 dias |
45 dias |
5
Monitoração |
6
Monitoração |
7
Monitoração |
8
Monitoração
|
0,3% |
0,15% |
0,15% |
0,15% |
60 dias |
75 dias |
90 dias |
105 dias |
GRÁFICO 2
EFEITOS DE BOCHECHOS DE PLACEBO NA MANUTENÇÃO DA SAÚDE GENGIVAL EM PACIENTES
ORTODÔNTICOS
1
Monitoração |
2
Monitoração |
3
Monitoração |
4
Monitoração |
7,9% |
7,0% |
6,8% |
7,3% |
0 dias |
15 dias |
30 dias |
45 dias |
5
Monitoração |
6
Monitoração |
7
Monitoração |
8
Monitoração |
5,5% |
4,9% |
4,8% |
4,8% |
60 dias |
75 dias |
90 dias |
105 dias |
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