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A verdade sobre o flúor
Urubatan Vieira de Medeiros
- Doutor pela USP - Prof. Titular do Depto. Odont.
Prev. Comunitária - UERJ - Prof. do Depto. Odontologia
Social e Preventiva da UFRJ - Coordenador da Pós-Graduação
da Faculdade de Odontologia da UFRJ - Secretário Geral do
CRO - RJ - Presidente da ABOPREV
Foi veiculado na imprensa do Rio de Janeiro
que a utilização de flúor traz uma série de malefícios à saúde
do ser humano, causando um certo pânico à população.
Entretanto, nenhuma das informações prestadas possui
consistência científica e serviu tão somente para causar uma
indignação generalizada entre os profissionais que realmente
estão capacitados a debater esse assunto com seriedade. Desde
1940, quando pesquisadores americanos identificaram a relação
entre utilização do flúor e diminuição de lesões de cárie,
centenas de milhares de pesquisas foram realizadas pelos mais
renomados pesquisadores e está mais do que confirmado
cientificamente que a utilização de fluoretos, desde que
corretamente prescritos não está associada a nenhum malefício
à saúde do ser humano. Câncer de medula, ossos quebradiços,
paradas cardíacas e até mesmo depressão foram citados como
males causados pelo flúor. Entretanto, foi “esquecido” de
mencionar em quais dosagens de ingestão de flúor esses
problemas poderiam ocorrer. Um comprimido para dor de cabeça
não faz nenhum mal. Mas se tomarmos 100 comprimidos de uma só
vez poderemos ter uma parada cardíaca. E mais: os problemas de
saúde citados só poderiam ocorrer pela ingestão de flúor em
níveis centenas de vezes superiores aos
recomendados. Portanto, o creme dental, o gel ou o verniz
utilizado pelo profissional, e a solução para bochecho são
aplicados diretamente nos dentes, não sendo deglutidos. Está
mais do que provado que a utilização de fluoretos diminui e/ou
elimina a doença cárie. Países como os Estados Unidos, a
Dinamarca, a Suécia, a Noruega, a Inglaterra, a Austrália,
entre outros, tem praticamente 100% de seus cremes dentais
fluoretados e baixíssimos índices de cárie. Desta forma,
queremos tranqüilizar a população quanto ao uso de fluoretos,
lembrando que os frutos do mar, o chá preto e os vegetais
verde-escuros são fontes naturais riquíssimas em flúor, que
todos consumimos. Para maiores esclarecimentos consulte o
Dentista da sua confiança, o Conselho Regional de Odontologia
ou os sites www.aboprev.org.br; www.saude.gov.br;
www.odontologia.com.br e www.who.org.
Introdução
Foi veiculado na
imprensa do Rio de Janeiro que a utilização de flúor traz uma
série de malefícios à saúde do ser humano, causando um certo
pânico à população. Entretanto, nenhuma das informações
prestadas possui consistência científica e serviu tão somente
para causar uma indignação generalizada entre os profissionais
que realmente estão capacitados a debater esse assunto com
seriedade. Desde 1940, quando pesquisadores americanos
identificaram a relação entre utilização do flúor e diminuição
de lesões de cárie, centenas de milhares de pesquisas foram
realizadas pelos mais renomados pesquisadores e está mais do
que confirmado cientificamente que a utilização de fluoretos,
desde que corretamente prescritos não está associada a nenhum
malefício à saúde do ser humano. Câncer de medula, ossos
quebradiços, paradas cardíacas e até mesmo depressão foram
citados como males causados pelo flúor. Entretanto, foi
“esquecido” de mencionar em quais dosagens de ingestão de
flúor esses problemas poderiam ocorrer. Um comprimido para dor
de cabeça não faz nenhum mal. Mas se tomarmos 100 comprimidos
de uma só vez poderemos ter uma parada cardíaca. E mais: os
problemas de saúde citados só poderiam ocorrer pela ingestão
de flúor em níveis centenas de vezes superiores aos
recomendados. Portanto,
o creme dental, o gel ou o verniz utilizado pelo profissional,
e a solução para bochecho são aplicados diretamente nos
dentes, não sendo deglutidos. Está mais do que provado que a
utilização de fluoretos diminui e/ou elimina a doença cárie.
Países como os Estados Unidos, a Dinamarca, a Suécia, a
Noruega, a Inglaterra, a Austrália, entre outros, tem
praticamente 100% de seus cremes dentais fluoretados e
baixíssimos índices de cárie. Desta forma, queremos
tranqüilizar a população quanto ao uso de fluoretos, lembrando
que os frutos do mar, o chá preto e os vegetais verde-escuros
são fontes naturais riquíssimas em flúor, que todos
consumimos. Para maiores esclarecimentos consulte o Dentista
da sua confiança, o Conselho Regional de Odontologia ou os
sites www.aboprev.org.br; www.saude.gov.br;
www.odontologia.com.br e www.who.org.
Populações afetadas pela doença
cárie
Do ponto de vista
epidemiológico, a cárie e as periodontopatias continuam a
formar, junto com o resfriado comum, o grupo das doenças mais
prevalentes no ser humano. Os mais recentes relatos mostram
que a doença cárie afeta indistintamente homens e mulheres,
ocorre em todas as idades, não faz distinção entre os grupos
étnicos, está
presente em todas as classes sociais e em todas as sociedades
humanas. É bem verdade que o mundo tem experimentado um
declínio nos índices da doença, mas nada que possa ser
comemorado com muita festa, visto ser ainda muito preocupante
a situação dos países de terceiro mundo, no qual o Brasil se
inclui. As características da doença podem ser resumidas da
seguinte forma: apresenta crescimento regular, tanto em
extensão quanto em profundidade, e seu caráter é cumulativo; a
partir da erupção dentária com a conseqüente infecção
cariogênica e na presença dos fatores causais favoráveis à
doença, a ocorrência vai aumentando com a idade, tendendo à
universalização; na dentição temporária a doença inicia-se nos
primeiros 12 meses e prossegue até que esta seja substituída
pela permanente; na dentição permanente existe uma correlação
positiva com a idade, onde a doença exibe características
distintas de acordo com o avanço do tempo de vida. A
Organização Mundial de Saúde utiliza como critério a média de
cárie em dentes permanentes, por criança, aos 12 anos de idade
para investigar a situação da doença nos diversos países.
Esses dados são apenas indicativos de uma provável situação,
visto que nos indicadores utilizados não são considerados os
sintomas da doença e suas lesões iniciais (mancha branca
ativa), considerando-se apenas as lesões cavitadas, com ou sem
restaurações, os dentes extraídos em conseqüência da doença, e
aqueles indicados para extração. O mais recente relato nos informa que os
países com as 10 maiores prevalências de cárie são o Peru(7,
0), Jamaica e
Chile(6, 7),
Honduras(6, 4), Martinica (6, 3), República
Dominicana(6, 0), Nicarágua e Paraguai(5, 9), Latvia(5, 7),
Costa Rica, Granada, Filipinas, St. Kitts(5, 5), El Salvador e
Polônia(5, 1), Líbano(5, 0), Brasil, Brunei, Cook Islands,
Equador, Mauritius e Suriname(4, 9). Observa-se neste
elenco de países que a maioria deles são latino-americanos, e
dentre os fatores prováveis para explicar essa situação
podemos citar o grande consumo de açúcar pela população
em países que
historicamente tiveram suas economias pautadas em ciclos de
produção de cana-de-açúcar; pouca valorização da saúde geral e
bucal herdada dos colonizadores portugueses e espanhóis,
políticas públicas de saúde equivocadas e pouco comprometidas
e prática odontológica pautada em modelos que não priorizam a
saúde. Por outro lado, os países que exibem as 10 menores
prevalências de cárie são Togo e Rwanda (0, 3), Ghana,
Lesotho, Libéria e Uganda (0, 4), Guiné-Bissau e Botswana (0,
5), Tanzânia (0, 6), China e Kiribati (0, 7), Malawii (0, 8),
Djibouti e Paquistão (0, 9), Burundi, Etiópia, Serra Leoa,
Somália e Tonga (1, 0), Myanmar, Suazilândia e Congo (1, 1),
Namíbia e Senegal (1, 2). De igual forma,
podemos perceber que a maioria dos países que exibem menores
prevalências são países africanos e a explicação mais racional
para essa situação é a de que apesar da África apresentar
alguns polos de desenvolvimento, representado pelas capitais
de alguns países, a maioria da população ainda vive em regimes
tribais, distribuídos pelo interior do continente, sem acesso
a bens de consumo industrializados. Desta forma, a dieta é
pautada em alimentação natural, pouco processada, e o consumo
de açúcar é extremamente baixo. Some-se a este fato a
observação da ocorrência natural de flúor no leito de diversos
rios africanos, os quais a população utiliza para consumir
água. Vale ressaltar que o componente étnico não interfere em
termos de prevalência. A comparação entre os países que exibem
as 10 maiores prevalências com aqueles que apresentam as 10
menores fica prejudicada devido às diferenças principalmente
no que diz respeito ao acesso à dieta industrializada. Desta
forma, observamos os países industrializados que apresentam as
10 menores prevalências e encontramos a Finlândia (1, 2),
Dinamarca (1, 3), Austrália e Inglaterra (1, 4), Hong Kong e
Nova Zelândia (1, 5), Holanda (1, 7), Estados Unidos e África
do Sul (1, 8), Irlanda (1, 9), Suécia e Suiça (2, 0), França
(2, 1), Noruega e Espanha (2, 3). Numa análise desta
situação podemos
observar a qualidade de vida dessas populações; a
possibilidade real da utilização de açúcares não cariogênicos
na dieta; a utilização de dentifrícios fluoretados desde a
década de 70; políticas públicas de saúde bem direcionadas e a
prática odontológica voltada para o modelo de promoção de
saúde.
Percebe-se, desta forma, que a
doença cárie ainda continua a merecer uma atenção destacada
devido ao seu potencial destrutivo e ao fato de ainda não
termos conseguido um controle efetivo. Este fato entrelaça
dois conhecimentos que até então caminhavam por caminhos
opostos, que são a Dentística e a Odontologia de Promoção de
Saúde.Numa
análise histórica, percebemos que a Odontologia percorreu,
resumidamente três eras ou épocas: a das extrações, a das
restaurações e a da promoção de saúde. A era das extrações foi
marcada pelo primitivismo de não se possuir materiais,
equipamentos, medicamentos e até mesmo conhecimento para
controlar a doença. Logo, os casos de dor e infecção eram
resolvidos através das práticas radicais, caracterizadas pela
extração. Com o desenvolvimento da atividade odontológica, a
profissão se organizou, foram criados os cursos de Odontologia
e iniciou-se a era das restaurações, que teve seu
representante máximo na figura de Black. Com o avanço
tecnológico de materiais e equipamentos foi possível o
desenvolvimento de preparos cavitários, com as subsequentes
restaurações, na intenção de promover a cura da doença
instalada. Entretanto, a proposta de Black, datada de mais de
um século atrás e que foi extremamente importante e inovadora
na época, preconizava uma intervenção mecânica para resolver
um problema de origem bacteriana, o que obviamente mostrou-se
ineficaz, pois o processo bacteriológico prosseguia e novas
lesões surgiam. Com as novas lesões, novos preparos são
feitos, seguidos de novas restaurações, e assim
sucessivamente, num ciclo repetitivo. Todavia, já nessa época,
Black visualizou um futuro onde haveria um entendimento da
etiopatogenia da doença cárie e que os profissionais seriam
capazes de combater seus efeitos destrutivos através da
utilização de medicações. Esse futuro chegou, iniciando a era
da promoção de saúde, onde o entendimento da causa da doença é
de fundamental importância para o estabelecimento de um
correto diagnóstico e de um plano de tratamento comprometido
com a saúde, e não com a doença do paciente. O wntendimento
epidemiológico de multifatoriedade das doenças, da história
natural da doença e os conceitos de risco passam a ser de
fundamental importância quando objetivamos modificar nossa
prática, transformando-a numa prática voltada para a promoção
da saúde. A terapia com fluoretos Devido ao fato de ser o mais
eletronegativo de todos os elementos químicos, o flúor não é
encontrado na natureza em sua forma elementar. Sempre será
observado na forma combinada de fluoretos, podendo ocorrer no
solo, na água e no ar.
Nas rochas e solo, o flúor pode aparecer combinado de
diversas formas, sendo as mais comuns o espato flúor, a
criolita e a apatita. Também as rochas de origem vulcânica e o
sal marinho contém consideráveis quantidades de flúor. Como
este elemento está disseminado na crosta terrestre, observa-se
concentrações variáveis presentes nas águas de poços
artesianos, rios, lagos e oceanos. Até o presente momento, a
maior concentração natural de flúor foi observada no lago
Nakuru (Kenya), com valores aproximados de 2800 mg F por
litro. Este valor extremamente alto não reflete a média das
concentrações encontradas nas águas, de uma forma geral
relativamente pequenos, porém, com algumas variações. Os
fluoretos também podem ser observados na atmosfera,
principalmente em locais onde o solo é rico em flúor e em
locais onde exista grande atividade vulcânica. Dejetos
industriais gasosos também contribuem para apresença de
fluoretos na atmosfera. A relação entre fluoretos e saúde bucal
começou a ser observada pelos relatos de Eager, em 1901, que
prestando serviço em Nápoles (Itália) percebeu a ocorrência de
alterações incomuns na superfície do esmalte dental de grande
parte da população residente. O esmalte apresentava-se
escurecido, com manchas marrons em diversas tonalidades, sendo
que em alguns casos apresentava-se corroído . Observou ainda
que a ocorrência
desta situação era provavelmente devido ao fato da cidade
estar localizada numa região vulcânica, onde a atmosfera
estava contaminada por gases e as águas por cinzas vulcânicas,
sendo que posteriormente foi constatado que a água tinha uma
contribuição maior, pois uma vez mudada a fonte de utilização,
o problema dos dentes manchados sofreu uma
redução. Mais tarde, em 1916, uma situação
semelhante à observada em Nápolis foi descrita por Black e
McKay, após o exame de uma amostra populacional de Colorado
Springs (Colorado
- USA), e a afecção do esmalte dentário foi denominada de
“esmalte mosqueado”. A observação de que esta afecção ocorria
principalmente na população urbana levou a uma extensa
pesquisa de fatores concorrentes e a única diferença percebida
foi que a população urbana utilizava água de poços profundos,
enquanto que a rural utilizava poços mais superficiais.
A partir de então,
observou-se ocorrência similar de esmalte mosqueado em
diversas outras cidades norte-americanas , como Oakley
(Idaho), Bauxite (Arkansas), Towner (Colorado), Bruneau
(Idaho) , Pima Indian (Arizona), Lubbock (Texas), Galesburg
(Illinois) e Conway (South Carolina), ficando a suspeita de
que havia uma relação entre a água utilizada e o surgimento
desta afecção. Em algumas delas foi sugerido a mudança da
fonte de captação de água, observando-se alguns anos após, a
diminuição ou desaparecimento do problema. A análise da água
utilizada em Bauxite, onde a situação apresentava-se
alarmante, evidenciou a presença de fluoretos (13, 7 ppm F) e
apesar de ter sido uma descoberta acidental, norteou os
estudos subsequentes que também evidenciaram presença de
fluoretos nas águas dos locais onde havia a ocorrência de
esmalte manchado. Estudos laboratoriais, utilizando água com
alto conteúdo de fluoretos, administrada a cobaias, mostrou o
surgimento de esmalte manchado, ficando comprovada a relação
entre conteúdo de fluoretos presentes na água e esmalte
manchado, que a partir daí passou a ser denominado como casos
de “fluorose dental”. Os estudos adicionais mostraram que a
fluorose variava de intensidade nas cidades estudadas, estando
na dependência da concentração de flúor nas águas.
Paralelamente, observava-se baixa prevalência de cárie nas
populações acometidas por fluorose e, em 1938, Dean realizou
uma compilação de dados ratificando essa
situação. A partir daí, iniciaram-se estudos visando
determinar o nível de fluoreto adequado para não produzir
fluorose , visto que o índice médio de cárie (CPO.D) em
crianças entre 8 e 14 anos de idade, moradoras de uma mesma
área geográfica de Chicago (USA) variava de 7 a 8 dentes
permanentes atacados pela doença em localidades sem flúor na
água e de 2 a 3 em localidades com diferentes níveis de
fluoretos na água. A análise da concentração de fluoretos na
água utilizada em diversas cidades e sua relação com a doença
cárie indicou que a concentração adequada está em torno de 1,
0 ppm, sendo que em localidades cujo teor é maior que esse não
se observou uma maior reduçãos da doença. A terapia com fluoretos pode
ser aplicada de diversas maneiras:
- Métodos Sistêmicos:
- Fluoretação das águas de
abastecimento público
- Fluoretação das águas de
abastecimento escolar
- Comprimidos ou gotas
fluoretadas
- Fluoretação do sal para
consumo humano
- Fluoretação do leite para
consumo humano
·
Métodos Tópicos:
1.
Soluções fluoretadas
2.
Gel fluoretado
3.
Verniz fluoretado
4.
Profilaxia com pasta profilática contendo
flúor
5.
Soluções fluoretadas para bochecho
6.
Dentifrícios fluoretados
Todos esses métodos,
desde que corretamente prescritos por profissionais que tenham
conhecimento na área de Promoção de Saúde só contribuirão para
melhorar a saúde bucal da população.
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