Classificação de Angle e Simon
Lincoln Issamu Nojima ( nojima@odontologia.com.br ) - Mestre em Ortodontia pela UFRJ
- Prof. da Faculdade de Odontologia da UFRJMatilde da Cunha Gonçalves - Mestranda de Ortodontia, UFRJ (Outubro de 1996)
A classificação da maloclusão tem sido tradicionalmente uma ferramenta importante nos procedimentos de diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico. Uma classificação ideal deveria sintetizar os dados do diagnóstico e inferir o plano de tratamento.
Devido a importância da classificação das malocusões, como um redutor dos dados de diagnóstico, relataremos de maneira suscinta sistemas como os de Angle, Simon e Lischer para a classificação das anomalias dentofaciais.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
3 OCLUSÃO NORMAL VS
MALOCLUSÃO
3.1 Oclusão normal.
3.2 Maloclusão
4 SISTEMAS DE
CLASSIFICAÇÃO
4.1 Sistema de Angle
4.2 Sistema de Simon
4.3 Denominação das más
posições dentárias individualmente - Lischer 4, 5
e 7
5 CONCLUSÃO
6 BIBLIOGRAFIA
1 -
INTRODUÇÃO
A classificação da maloclusão
tem sido tradicionalmente uma ferramenta importante nos
procedimentos de diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico6.
Uma classificação ideal deveria sintetizar os dados do diagnóstico
e inferir o plano de tratamento.
Devido a importância da
classificação das malocusões, como um redutor dos dados de
diagnóstico, relataremos de maneira suscinta sistemas como os de
Angle, Simon e Lischer para a classificação das anomalias dentofaciais.
2 -
HISTÓRICO
Desde a antiguidade, dentes mal
posicionados trazem certos problemas para alguns indivíduos e
tentativas para corrigir estas desordens datam de pelo menos 1000
anos a.C. Aparelhos ortodônticos primitivos e surpreedentemente
bem elaborados, foram encontrados nas escavações gregas e
etruscas.6 A medida que a odontologia se desenvolveu
nos séculos XVIII e XIX, um grande número de dispositivos para
a "regularização dos dentes" e sistemas de classificação
foram descritos por vários autores e utilizados esporadicamente
por dentistas da época.
O que chamamos hoje de oclusão
normal já tinha sido descrito no século XVIII por John Hunter.1
Carabelli, na metade do século XIX, foi provavelmente aquele que
primeiro descreveu um sistema de classificação anormal no
relacionamento entre as arcadas dentárias superior e inferior. O
termo mordida topo a topo e overbite, são na
realidade derivadas do sistema de classificação de Carabelli. O
termo Ortodontia (Orthodonsie) foi originado por um francês
chamado Lefoulon, aproximadamente na mesma época em que o
interesse por estes problemas tornavam-se comuns.1
Após 1850 apareceram os primeiros
tratados que descreveram a ortodontia de maneira sistemática, o
mais notável destes é o de Norman Kingsley - Oral
Deformities . Kingsley influenciou significativamente a
odontologia americana durante a última metade do século XIX.
Apesar das suas contribuições e de seus contemporâneos, a ênfase
da Ortodontia permaneceu no alinhamento dos dentes e na correção
das suas proporções faciais, prestando-se pouca atenção à
oclusão dentária. Numa época em que a dentição intacta era
uma raridade, os detalhes de relações oclusais eram
considerados sem importância.6
Edward Hartley Angle (figura 1)
desenvolveu um conceito de oclusão normal, o que aconteceu no
final do século XIX. Segundo Angle2, a cúspide mésio-bucal
do primeiro molar superior repousa no sulco bucal do primeiro
molar inferior e se os dentes ocluem nos arcos de maneira
alinhada, resultará em uma ocusão ideal. Angle descreveu três
tipos básicos do que ele chamou de maloclusão, representando
desvios na dimensão antero posterior.6
A classificação de Angle foi
rapidamente aceita pela pelos profissionais odontólogos da época
devido a ordem introduzida, o que era até então uma confusão
com respeito as relações das arcadas dentárias.1
figura 1. Edward
H. Angle.
De 1905 a 1928, Angle trabalhou como proprietário
de escolas de ortodontia em St Louis, New London, Connecticut e Pasadena (Califórnia),
onde muitos dos pioneiros da ortodontia americana receberam sua formação.3
O sistema de Angle, para
classificar as maloclusões foi imediatamente reconhecido, apesar
de possuir deficiências. Um dos mais severos críticos foi
Calvin Case, que apontou no método de Angle certo descuido no
relacionamento dos dentes com a face., isto é, no perfil facial.1
Outra crítica feita por Case e outros profissionais era que,
embora a maloclusão fosse um problema tridimensional, no sistema
de Angle somente os desvios antero-posteriores foram levados em
consideração.6
As deficiências no sistema
original de Angle levaram a uma série de adições informais no
passado. Diversas subdivisões de Classe I foram propostas por
Martin Dewey, inicialmente discípulo e defensor de Angle e mais
tarde seu rival. Paulatinamente, as modificações da classificação
de Angle foram estendidos para referirem a quatro características
distintas, porém relacionadas:
a) a classificação da
maloclusão como concebida originalmente;
b) a relação molar;
c) a relação esquelética
dos maxilares, e,
d) o padrão de crescimento.
Em 1912, em um artigo publicado
para a Sociedade Britânica para o estudo da Ortodontia, Norman
Bennett sugeriu que as maloclusões deviam ser classificadas com
cuidado, considerando os desvios na dimensão transversa, sagital
e vertical. Esta recomendação, rejeitada por muito tempo, foi
posteriormente realizada em um trabalho de Simon que desenvolveu
um sistema gnatostático. Simon relacionou os dentes com a face e
o crânio nas três dimenções do espaço. Seus estudos, embora
com certa complexidade, claramente representava um avanço,
principlamente devido ao fato ter ocorrido anteriormente ao
advento da radiografia cefalométrica1. Com a introdução da
radiografia cefalométrica na prática ortodôntica, na década
de 50, os conceitos de Simon foram incorporados na rotina do
diagnóstico ortodôntico, apesar de ter sido abandonado o método
de modelos gnatostáticos.6
3 -
OCLUSÃO NORMAL VS. MALOCLUSÃO
3.1 Oclusão normal
De acordo com Graber4,
a posição dos dentes dentro dos maxilares e a forma de oclusão
são determinados pelos processos de desenvolvimento, que
interagem nos dentes e suas estruturas de suporte durante os períodos
de formação, crescimento e modificações pos-natal. A oclusão
dentária varia entre indivíduos de acordo com o tamanho e forma
dos dentes, posição dentária, época e sequência de erupção,
forma e tamanho do arco dentário e padrões de crescimento crâniofaciais.
O estudo da oclusão dentária está
associada, além das descrições morfológicas às variações
naturais nos componentes do aparelho mastigatório, bem como o
efeito das mudanças que ocorrem com a idade, modificações
funcionais e patológicas. Existe variedade na dentição, como
no caso da interrerlação genética e os fatores ambientais que
influenciam as modificações no desenvolvimento pré e pós-natal.4
(figura 2)
figura 2.
"OLD GLORY", era o esqueleto o qual Angle utilizava para exemplificar
a oclusão normal.
Strang8 define a oclusão
normal como um complexo estrutural formado fundamentalmente por dentes e maxilares,
caracterizado por uma relação normal dos planos inclinados oclusais dos dentes
(figura 2 e 3), que se encontram situados individualmente e o conjunto em harmonia
arquitetônica com os ossos basais e anatomia craniana, e que apresentam corretos
contatos proximais e posições axiais (figura 4 e 5), e estão associados com
o crescimento, desenvolvimento, correlação e posição normais de todos os tecidos
e estruturas circundantes.8
figura 3.
Oclusão normal em um visão lingual.
figura 4.
Ilustração dos dentes superiores em um aspecto lateral e frontal,
mostrando a inclinação dos longos eixos das raízes.
figura 5.
Visão frontal e lateral de uma mandíbula e os seu dentes,
exemplificando a correta inclinação axial dos dentes.
3.2 Maloclusão
Segundo Strang8,
maloclusão é algum desvio da oclusão normal dos dentes.
Fundamentalmente, más posicões dentárias são simtomas de erro
de crescimento no esqueleto ósseo e estruturas faciais. O desvio
da normalidade das unidades dentárias pode variar em um leve
grau de rotação ou deslocamento de um dente, até uma complexa
má posição de vários ou todos os dentes. A falta de relação
de um arco dental para outro, ou a desarmonia entre uma ou ambas
as arcadas em relação a anatomia craniana.8
A mais séria má relação dos
planos inclinados, pode ocorrer na região dos primeiros molares
inferiores. Estes dentes são os primeiros a erupcionar entre os
permanentes, e o mais importante na manutenção do correto
relacionamento entre os arcos mandibular e maxilar, bem como na
conservação da altura vertical da dentição. Qualquer falta de
relação nos planos inclinados, acarretará em um distúrbio no
ajuste normal de todos os dentes de ambos os arcos e também um
relacionamento anormal do arco dental mandibular e maxilar.
Algumas vezes, contudo,
encontramos dentes em más posições antes deles erupcionarem
suficientemente para permitir que seus planos inclinados entrem
em contato.(figura 6)
figura 6.
Posicionamento mesial dos molares superiores antes da erupção completa.
Isto é provavelmente causado por
insuficiente crescimento da basal óssea dos maxilares. Por outro
lado, entretanto, a erupção dentária pode ser desviada por uma
força anormal exercida sobre eles, pela presença de reabsorção
irregular das raízes dos decíduos, traumatismos ou neoplasias.
Deslocamento das coroas e criptas resulta em dentes assumindo
posições axiais incorretas, uma forma de maloclusão que deve
ser considerada importante e que é tão frequentemente
negligenciada.
4 -
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Definição - é
um processo de análise dos casos de maloclusão com o propósito
de separá-los em um pequeno número de grupos, sendo que cada
grupo seja caracterizado por certas variações específicas e
fundamentais na oclusão normal.8
Objetivos da classificação:
8
a) estabelecer uma oclusão
normal, simplificando o problema do tratamento para os casos
agrupados que requerem o mesmo plano geral de movimentação
dentária;
b) facilitar a referência,
sendo um meio de comunicação fácil e fornecendo a imediata
compreesão de um caso;
c) segregar um grande número
de casos de maloclusão dentro de um número comparativamente
menor, e cada grupo contendo somente os casos que são
caracterizados por um fator comum ou por fatores de
fundamental significância.
Quando classificar?
Moyers5 relata em seu
livro, Handbook of Orthodontics, que um dos erros mais
comuns é o de rotular cada caso isoladamente. Não se deve
precipitar para categoriza-los, afinal, a classificação não é
o diagnóstico. Será de bom procedimento, inicialmente,
descrever o que está errado de maneira precisa e completa, se,
ao final do exame o caso se encaixar dentro de um grupo utilizado,
ele então poderá ser, então, denominado.
4.1 Sistema de Angle
Existem certos princípios nos
quais a classificação de Angle se baseia, desta forma, Angle
baseou-se nos seguintes fatores:2,8
a) O corpo mandibular com sua
respectiva arcada dental deve ocupar um posicionamento normal
em relação a anatomia craniana;
b) o arco dentário maxilar,
por estar construído sobre uma base fixa em relação a
anatomia craniana, é mais ou menos estável em relação aos
vários limites da cabeça. Consequentemente, poderia se
escolher um ponto através do qual pudesse verificar e julgar
a relação do arco dentário inferior. Selecionou-se então
o primeiro molar superior, por acreditar que os mesmos
ocupavam posições normais com maior frequência do que
qualquer outro dente, e por que serem estes dentes menos
limitados para tomarem suas posições na arcada.
C) observou também a relação
normal dos caninos que, devido ao tamanho, forçavam suas
passagens para dentro de posições normais.
CLASSIFICAÇÃO DE
ANGLE:
a) Classe I;
b) Classe II, 1a.
e 2a. divisões e sub-divisões, e,
c) Classe III.
Classe I: são
englobados aqueles casos de maloclusão em que a relação
anteroposterior dos primeiros molares superior e inferior é
normal. Isto significa que a mandíbula e o arco dentário à ela
superposto, estão em correta relação mesiodistal com a maxila
e demais ossos da face. A cúspide mesio-vestibular do primeiro
molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior.
A maloclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores.(figura
7)
Classe II: são
aqueles casos em que a arcada inferior se encontra em relação
distal com a arcada superior. A cúspide mesio-vestibular do
primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide
vestibular do primeiro molar inferior e a face distal da cúspide
vestibular do segundo pré-molar inferior. Apresentam duas divisões:
Classe II-, divisão 1:
Uma de suas características marcantes é a protrusão
dos incisivos superiores que apresentam uma inclinação
axial labial. A forma da arcada se assemelha à um "V",
está geralmente associada com funções musculares anormais,
respiração bucal ou hábitos de sucção de dedo ou língua.(figura
8)
figura 7. Maloclusão
Classe I
figura 8. Maloclusão Classe II div. 1
Classe II - divisão 2:
são aqueles casos de classe II em que os incisivos
superiores estão com inclinação axial vertical ou lingual.
O arco superior geralmente apresenta-se achatado na região
anterior, devido a inclinação lingual exessiva dos
incisivos centrais superiores. Existe uma sobre mordida
vertical exessiva, e o arco inferior apresenta frequentemente
curva de Spee exagerada. A função muscular e respiração são
normais. (figura 9)
figura 9. Maloclusão classe II, div. 2
Subdivisão -
quando os molares de um lado apresentam relações de classe
I e o outro lado em relação de classe II. Recebe a denominação
de subdivisões direita ou esquerda, conforme a chave de
oclusão de classe II esteja do lado direito ou esquerdo,
respectivamente.
Classe III: são
aqueles casos em que o primeiro molar inferior encontra-se em
posição mesial na relação com o primeiro molar superior. A cúspide
mésio vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço
entre a cúspide distal do primeiro molar inferior e a cúspide
mesio-vestibular do segundo molar inferior. Também neste caso é
usada a sub-divisão quando existe um lado em chave de oclusão.
Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as
faces vestibulares dos incisivos superiores contactando com as
faces linguais dos incisivos inferiores. Os incisivos e caninos
inferiores encontram-se com exessiva inclinação lingual.
Frequentemente a arcada superior está atresiada.(figura 10)
figura 10. Maloclusão Classe III
4.2 Sistema de Simon
No sistema de Simon os arcos dentários
são relacionados com três planos antropológicos, baseados em
planos craniométricos.5, 7 Os planos usados são (figura
11):
Plano
Orbital
Plano Sagital Médio
Plano de Frankfort
figura 11. A relação da face com os três planos no espaço.
a) Desvios do
Plano Orbital - relações antero-posteriores
Quando o arco dentário, ou parte
dele, está localizado mais anteriormente que o normal em relação
ao plano orbital, diz-se que está em protração5 (figura
12).
figura 12. Protração
Quando está situado
posteriormente em relação ao plano orbital, dizemos que está
em retração. (figura 13). Simon dava mais ênfase ao fato de
que o plano orbital passava pela região do canino superior em
uma grande porcentagem de oclusões normais. Este achado foi
denominado "Lei do Canino". Estudos subsequentes,
feitos por vários pesquisadores, mostraram que a posição do
canino superior não coincidia com o plano orbital, desta forma,
não é suficientemente preciso para ser usado como valor diagnóstico
prático.5
figura 13. Retração
b) Desvios do
plano Sagital médio - relações médio-laterais
Quando o arco dentário ou parte
dele está mais próximo do plano sagital médio do que a posição
normal, diz-se que está em contração. Quando está mais
afastado, diz-se que está em distração5 (figura 14
).A forma do arco e a inclinação do longo eixo dos dentes pode
ser determinado por este plano.7
figura.14. Desvios do plano sagital médio
c) Desvios do
plano de Frankfort - relações verticais
Este plano é utilizado para
determinar desvios na altura dos arcos dentais e dentes, em relação
com a face e o crânio7. Quando o arco dentário, ou
parte dele, está mais próximo do plano de Frankfort do que a
posição normal, diz-se que está em atração. Quando está
mais afastado deste plano do que a posição normal, diz-se que
está em abstração.5 (figura 15 )
figura 15. Desvios do plano de Frankfort
4.3 Denominação das más
posições dentárias individualmente - Lischer 4, 5 e 7
A nomenclatura de Lischer, para
descrever as más posições dentárias individuais é a mais
usada. Envolve somente a adição do sufixo "versão"
à palavra indicadora da direção para a qual o dente desvia-se
da posição normal.5 São termos sugeridos por
Lischer, usados para demonstrar anomalias individuais dos dentes,
na qual influencia a oclusão com mal formação do processo
alveolar e sem deformação dos maxilares e das características
faciais. A terapia ortodôntica geralmente é efetiva nestes
tipos de maloclusões.7
a) Mesioversão
- mesial à posição normal.
b) Distoversão
- distal à posição normal.
c) Linguoversão
- lingual à posição normal.
d) Lábio ou
Vestibuloversão - em direção ao lábio ou à
bochecha.
e) Infraversão
- aquém à linha de oclusão.
f) Supraversão
- além da linha de oclusão.
g) Axiversão
- inclinação axial incorreta.
h) Giroversão ou
Torsiversão - rotação sobre seu longo eixo.
i) Transversão ou
Transposição - alteração da ordem normal dos
dentes no arco.
Os termos podem ser combinados
quando o dente assume uma má posição que apresente mais de uma
variação da direção normal.
figura 16.
Má
posição individual dos dentes.
LA.V.= Lábioversão,
L.V.= Linguoversão,
T.V.= Giroversão,
D.V.= Distoversão,
M.V.= Mésioversão,
B.V.= Bucoversão,
M.LA.V.= Mesiolabioversão
figura 17.
A- Incisivo lateral em transversão,
B- Incisivo lateral em labioversão,
C- Canino em axiversão,
D- Incisivo central em giroversão,
E- Incisivo lateral em linguoversão,
F- 1o PM em supraversão,
G- 1o molar em mesioversão,
H- Canino inferior em infraversão,
I- 1o PM em distoversão.
5 -
CONCLUSÃO
A partir do presente
trabalho pode-se concluir que:
- Os sistemas de classificação
das maloclusões e defomidades craniofaciais sofreram ao longo do
século uma série de modificações no sentido de aperfeiçoa-las.
- Apesar das várias críticas
sofridas por Angle, seu sistema de classificação é simples e
de fácil agrupamento, sendo a mais utilizada até os dias de
hoje.
- Apesar dos conceitos Gnatostáticos
de Simon serem de difícil compreessão em sua época, são muito
empregados atualmente, principalmente após o advento da
radiologia cefalométrica.
- A classificação de Lischer,
para o posicionamento individual dos dentes, é utilizado com
muita frequência na prática da clínica ortodôntica, devido a
sua facilidade de comunicação.
6 -
BIBLIOGRAFIA
1 - Ackerman, J. L., Proffit, W. R.
- The Caracteristics of Malocclusion: a Modern approach to
Classification and Diagnosis, Am. J. Ortho., 56
(5), 443-454, nov., 1969.
2 - Angle, E. H., Treatment of
Malocclusion of the Teeth, 7a Ed., Philadelphia, The SSW Co.,
cap.01, 1907.
3 - Dale, J. G., Rushton, J. S.,
et al.: A half Century of Care, a Future of Caring, Tucson, Ariz.,
1982, The Charles H Tweed International Foundation.
4 - Graber, T. M., Orthodontics,
Principles and Pratice., Sanders Co., Philadelphia, p. 204-225,
1972.
5 - Moyers, R. C., Handbook of
Orthodontics, Year Book Inc, Chicago, p. 303-318, 1974.
6 - Proffit, W. R. e Fields Jr., H.
W., Orthodontia Contenporânea, Ed. Guanabara Koogan SA,
Rio de Janeiro, p. 2-15, 1995.
7 - Salzmann, J. A., Principles
of Orthodontics, J. B. Lippincott Co., p. 386-415, 1943.
8 - Strang, R. H. A., A Text
Book of Orthodontia, Lea e Febiger, Philadelphia, cap. 01 e
06, 1950.
Trabalho apresentado a Disciplina de Ortodontia II
do Curso de Mestrado em Ortodontia da
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Orientadora:
Prof. Dra. Maria Evangelina Monnerat
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